Irei presumir que você tenha lido os capítulos anteriores e feito a instalação do git. Uma coisa importante é você se apresentar, ter seu nome e e-mail configurados para que suas atividades possam ser mais facilmente identificadas. É bastante simples fazer isso, basta apenas utilizar:
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git config --global user.name "Hugo Deiró" git config --global user.email meuemail@email.com |
Inicialmente, abro meu terminal (prompt, cmd, bash, ou seja lá como você venha a chamar), crio a pasta do projeto e entro nesta pasta:
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mkdir meuprojeto cd meuprojeto |
Após entrar nesta pasta, é necessário inicializar esta pasta como um repositório do git:
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git init |
Crio um arquivo de testes:
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echo 12345 > teste.txt |
Verifico o status de meu repositório:
Esse git status vai te alertar a existência de arquivos não rastreados pelo git, além de lhe indicar a ação para resolver o problema. Neste caso, a resolução é um git add.
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git status |
Adiciono o arquivo teste.txt para ser rastreado pelo git:
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git add teste.txt |
Verifico o status do meu repositório novamente:
Desta vez o git status vai lhe apontar a existência de arquivos na staged area que não foram comitados. Além disso, ele lhe mostra como remover este arquivo da staged area.
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git status |
Realizo o meu primeiro commit:
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git commit -m "Meu primeiro commit" |
Verifico os commits que já criei (que, no caso, só foi um até agora):
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git log |
O git log vai listar os commits que já foram realizados no projeto por todos os integrantes do time. Além disso, ele permite você especificar a quantidade de commits que pretende ver (para o caso de grandes projetos, com milhares de commits) a partir de:
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git log -n 3 // Apresenta os três últimos commits |
Após tudo isso, você pode verificar o status de seu repositório mais uma vez.
Depois de realizar o commit, o git status irá dizer que não há nada para comitar nem alterações rastreadas. Ou seja, que o diretório de trabalho está limpo.
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git status |
Existem diversas outras possibilidades de uso, como o comando diff para verificar a diferença entre arquivos, mv para renomear arquivos, rm para remoção e reset para desfazer alterações já comitadas, push para enviar atualizações ao servidor remoto, pull para recuperar atualizações do servidor remoto, entre outros. Recomendo fortemente que vocês consultem a documentação do git para terem maiores informações sobre a ferramenta. Ela está disponível em: https://git-scm.com/book/pt-br/v2.
Com este pequeno setup você já conseguirá utilizar o Git localmente sem maiores problemas.